segunda-feira, 17 de março de 2008

Poema para a Jornada da Juventude

Não és eleito para este evento,
Só vem quem sente o chamamento,

Baptismo, o primeiro passo,
Entrada para a família de Deus,
Traz a tua paz, traz os teus,
É a pequena primeira semente no vaso,

Eucaristia, hora sagrada,
Que abre a tua relação,
No teu sino faz a tua confissão,
Marca a tua badalada,

Espírito santo, força espiritual,
Divina que actua sem preço,
Não sei se a mereço,
Por ser tão especial,

Crisma, a confirmação,
Não a faças se não segues o Senhor,
Sê ajudante de quem precisa, traz amor,
Partilha o pão que tens na mão.


Ass. Jaime

domingo, 16 de março de 2008





Fotos





Vigília

A semana da Cruz das Jornadas chegou ao fim…mas não nos despedimos dela com tristeza, mas sim com alegria e com uma nova esperança. A Cruz veio trazer-nos uma nova luz às nossas vidas, veio (re)lembrar-nos de que a nossa missão é sermos testemunhas deste Amor incondicional de Deus, desta entrega total de Jesus, da alegria que é SER CRISTÃO.

Que esta nova esperança que o Espírito Santo nos dá, permaneça nos nossos corações e nas nossas vidas!

Fotos























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Oração Coragem

A oração de quinta-feira caracterizou-se por ser um momento de reflexão, silêncio…O grupo de jovens viveu um momento de escuta…Escutámos leituras, músicas e acima de tudo escutámos o Nosso Pai…sentados no chão, bem perto da Cruz, na intimidade do Senhor, chegámos mais perto de Jesus e entregámos os nossos problemas, as nossas tristezas, as nossas angústias a Ele…

Saímos desta oração com um coração novo, limpo e cheio de coragem para enfrentar os obstáculos da vida…sempre com os olhos postos em Jesus…o nosso Guia!

Via Sacra

Na passada quarta-feira a nossa comunidade esteve presente numa Via Sacra diferente…uma Via Sacra de meditação, de reflexão, de interiorização. Em cada estação fomos reflectindo sobre os passos de Jesus naquela caminhada até ao Gólgota e rezámos por todos aqueles que ainda hoje sofrem e se sentem abandonados.

Na intimidade da Casa do Pai, unimo-nos a todos aqueles que connosco estiveram em oração e em meditação por Jesus, que se entregou por nós.

Foi sem dúvida um momento de união profunda na nossa comunidade…


14 de Março de 2008

Igreja da Sé

LOGOS

Grupo de Jovens da Paróquia de Nossa Senhora da Assunção

(Sé – Faro)

Cântico de ambientação

Introdução (sentados)

Leitor 1 – Senhor, nesta noite caminhámos para junto de Ti…para junto do Teu amor. Queremos ver na Cruz o Amor que por nós tens.

Leitor 2 Desde os primeiros tempos, Tu davas sinal da Tua presença, como um sopro que “se movia sobre a superfície das águas”. (Gn 1,2) Mas por vezes Senhor, nem sempre vemos a Tua presença.

Leitor 1 Estamos aqui hoje, na Tua casa para que este desça sobre nós e nos ilumine nas nossas vidas, para que possamos transmitir a todos o testemunho do Amor!

Oração Inicial (Sacerdote) (de pé)

Acto Penitencial (de pé)

Leitor 3 Senhor, por todas as vezes que não reconhecemos o que está errado em nossos corações e, por todas as vezes, que não Te ouvimos…

Cântico

Senhor misericórdia,

Senhor misericórdia,

De nós Senhor tem piedade,

Acolhe-nos de novo junto a Ti.

Leitor 4 – Cristo, pelas vezes que Te negamos e não temos a coragem de dar testemunho de Ti…

Cristo Misericórdia…

Leitor 3 – Senhor, porque nem sempre somos humildes e, nem sempre, estendemos a mão aos que precisam…

Senhor Misericórdia…

Primeira Leitura Act 1, 6-11 (leitor 5) (sentados)

Silêncio

Cântico O Senhor dar-vos-á

Evangelho Lc 4, 14-21 (leitor 6) (de pé)

Homília

Silêncio

Cântico Põe te de pé

Silêncio

Símbolos do Espírito Santo (fundo musical, dedilhado da viola) (sentados)

Leitor 7 – “No último dia, que era o mais importante da festa, Jesus, de pé, dizia em voz alta: “ Se alguém tem sede venha ter comigo que eu lhe darei de beber. Do coração daquele que acredita em mim, hão-de nascer rios de água viva, como diz a Sagrada Escritura.”

Leitor 8 A Água, símbolo do Espírito Santo inunda os nossos corações de forma a que percebamos que a nossa vida não pode existir sem Ti, Cristo.

Leitor 7 – “Quando alguém estiver doente, mande chamar os responsáveis da igreja, para orarem por ele, derramando óleo sobre ele, em nome do Senhor.” (Tg 4, 14)

Leitor 8 – O óleo, símbolo do Espírito Santo regenera e ilumina em nós a Palavra de Deus.

Leitor 7 – “e nos marcou com um sinal especial. E é ele quem coloca nos nossos corações o seu Espírito como garantia”. (II Cor 1, 22)

Leitor 8 – O selo, símbolo do Espírito Santo faz-nos confiar de que estamos seguros nas Tuas mãos.

Leitor 7 – “Assim que foi baptizado, Jesus saiu da água. Nesse momento, abriram-se os céus e ele viu o Espírito de Deus a descer sobre ele, como uma pomba.” (Mt 3, 16)

Leitor 8 – A pomba, símbolo do Espírito Santo, demonstra a lealdade que Espírito tem para connosco, sempre ao nosso lado.

Leitor 7 – “ Vós sois a luz do mundo. Uma cidade situada no alto do monte não se pode esconder.” (Mt 5, 13)

Leitor 8 – A luz, símbolo do Espírito Santo, leva-nos à missão. Missão de espalhar a luz, a Palavra, por todos aqueles que estão na escuridão.

Leitor 7 – “O Senhor modelou o homem com barro da terra. Soprou-lhes nas narinas e deu-lhe respiração e vida. E o homem tornou-se um ser vivo.” (Gn 2, 7)

Leitor 8 – O vento, símbolo do Espírito Santo, revela que este é invisível e omnipresente. Ele actua em nós de diversas formas e as nossas acções revelam a sua presença.

Preces (de pé)

Vem Santo Espírito de Deus, vem iluminar a nossa vida!

Leitor 9 – Espírito Santo, que rezas silenciosamente no profundo do meu ser, torna-me transparente e pequeno, para ser capaz de entrar no silêncio de tua oração.

Vem Santo Espírito de Deus, vem iluminar a nossa vida!

Leitor 10 – Espírito Santo, que pairas silenciosamente sobre as águas desde o início da criação, purifica-me na força da água do meu baptismo, para que eu seja capaz de viver no silêncio da paz.

Vem Santo Espírito de Deus, vem iluminar a nossa vida!

Leitor 11 – Espírito Santo, que falas silenciosamente, dá-me a capacidade de acolher meu irmão, em meu silêncio interior.

Vem Santo Espírito de Deus, vem iluminar a nossa vida!

Leitor 12 – Espírito Santo, presente na sabedoria, abre meu coração à contemplação, para que possa eu, comungar os apelos de Deus.

Vem Santo Espírito de Deus, vem iluminar a nossa vida!

Leitor 13 – Espírito Santo, tu em quem o amor é presente, vem traduzir em meu coração, o teu amor pela oração. Dá-me a coragem de interromper minhas actividades, para trazê-las a ti na oração.

Vem Santo Espírito de Deus, vem iluminar a nossa vida!

Leitor 14 – Espírito Santo, ensina-me a rezar, a dialogar com o Senhor, ou a parar diante dele, silenciosamente.

Vem Santo Espírito de Deus, vem iluminar a nossa vida!

Leitor 15 – Espírito Santo, ensina-me a sair de mim e a rezar pelos outros, pela Igreja.

Vem Santo Espírito de Deus, vem iluminar a nossa vida!

Momento de Adoração da Cruz

(Sacerdote convida todos os presentes a aproximarem-se da Cruz)

Cântico

Nada nos separará,

Nada nos separará,

Nada nos separará,

Do amor de Deus.

Pai-Nosso (de pé, mãos dadas)

Entrega da Cruz à Pastoral (O Sacerdote chama os elementos presentes da Pastoral Juvenil à frente do altar e entrega a cada um uma cruz pequenina como símbolo da Cruz das Jornadas e diz:

Sacerdote – Ide e testemunhai a vossa fé a todos.

(Os elementos da Pastoral Juvenil pegam nas cruzes pequeninas e distribuem aos presentes);

(enquanto isso acontece canta-se a Discípulo da Palavra.)

Bênção Final (Sacerdote)

Cântico Discípulo da Palavra
CORAGEM!


Oração de 13 de Março de 2008

Grupo de Jovens LOGOS


Música (Mafalda Veiga – “Um pouco de céu”)

Senhor, hoje apenas parece bastar um pouco de céu, para te encontrar e estar junto de ti, pois estamos aqui, essencialmente para te escutar, para ouvir o que queres de nós e para nós. Abre os nossos corações e faz com que nos deixemos seduzir por ti, enche-os do teu Amor, fortalece-os da tua bondade e misericórdia. Dá-nos coragem para te assumir. Só tu, és Aquele a quem queremos seguir.

Silêncio

Leitura (Act 4, 27-31)

Música - Enya – Dances with Wolves

Silêncio breve

«O Espírito Santo renovou interiormente os Apóstolos, revestindo-os de uma força que os tornou audazes para anunciar sem medo: "Cristo morreu e ressuscitou!". Livres de todo o temor, eles começaram a falar com franqueza. De pescadores amedrontados, tornaram-se corajosos anunciadores do Evangelho. Nem sequer os seus inimigos conseguiam compreender como homens "iletrados e plebeus" eram capazes de manifestar uma coragem como esta e suportar as contrariedades, os sofrimentos e as perseguições com alegria. Nada podia detê-los. Àqueles que procuravam reduzi-los ao silêncio, respondiam: "Quanto a nós, não podemos deixar de afirmar publicamente o que vimos e ouvimos".»

Mensagem do Papa Bento XVI

Silêncio

Música (Só por ti Jesus)

Silêncio

Uma história de coragem

"Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluídos circulassem nos seus pulmões. A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.

O homem da cama do lado começou a viver a espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris.

Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte. Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena. Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar.

Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram.

Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia.

Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela.

A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.

Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela... que dava, afinal, para uma parede de tijolo! O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede.

Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem...".

Silêncio (interiorização)

Música (Taizé – El alma que anda en amor)

(cada um é convidado a escrever a sua oração espontânea para depois ser queimada)

Pai-Nosso (Cantado)

Via Sacra

GUIÃO VIA SACRA

12 de Março de 2008

Igreja da Sé

LOGOS

Grupo de Jovens da Paróquia de Nossa Senhora da Assunção (Sé – Faro)


(Cada pessoa recebe uma vela à entrada para acender na última estação)

Introdução

Era o final de uma manhã de primavera...Numa estrada de Jerusalém – que depois receberia o nome emblemático de «Via Dolorosa» - acontecia um pequeno cortejo: um condenado à morte, escoltado por uma divisão do exército romano, se encaminhava, trazendo a sua cruz até chegar a um monte rochoso chamado Gólgota em aramaico e em latim Calvário.

Esta era a última etapa de uma história conhecida por todos nós, na qual se destaca a figura de Jesus Cristo, o homem crucificado e humilhado e o Senhor ressuscitado e glorioso.

Uma etapa que se iniciara no silêncio profundo da noite anterior, junto das oliveiras de um jardim denominado Getsémani.

Durante séculos os cristãos desejaram percorrer novamente as etapas dessa Via Sacra, um itinerário rumo à colina da crucificação mas com o olhar voltado para a última etapa, a etapa da luz pascal. Hoje fazemo-lo como peregrinos naquela mesma estrada de Jerusalém.

Nesta noite meditemos sobre o sofrimento de Jesus de Nazaré que se revelou como Filho de Deus. Apesar de todo o tormento , a cruz e a sepultura não foram o destino final desta história, mas sim a luz da sua ressurreição e da sua glória. Olhemos para esta Via Sacra como o caminho para a grande revelação de Deus, a ressurreição do Seu filho e o Seu amor incondicional por todos nós.

Cântico “Senhor, aqui nos tendes”

1.Senhor aqui nos tendes,

Juntos para Te amar

Só Tu conheces e entendes

Tudo o que temos para dar.

2.Dor e pobreza, toda a alegria

Tanto sofrer e a paz

Que a vida oferece e cria

Que a vida leva e traz.

3.Ó Cristo de braços cansados

Sem ti, Senhor que seria

A tormenta dos pecados

E o medo da manhã fria.

4.Então, faz de nós o Deus

Teu repouso e morada

E o amor dos que são Teus

Torne a terra abençoada.

Faz ó Deus!

Oração Inicial (Sacerdote)

(Em cada estação é projectada uma imagem ilustrativa da mesma e depois da leitura bíblica são projectadas algumas imagens enquanto se escuta uma música, de seguida é projectada uma oração para que todos os presentes possam rezar.)

I ESTAÇÃO

Jesus no Horto das Oliveiras

(GENUFLEXÃO)

Sacerdote: Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Cristo

Todos: Porque, pela Vossa santa Cruz, redimistes o mundo.

(PÉ)

Leitor 1: Do Evangelho segundo São Lucas (22, 39-44)

Saiu então e foi, como de costume, para o Monte das Oliveiras. E os discípulos seguiram também com Ele. Quando chegou ao local, disse-lhes: “Orai, para que não entreis em tentação”. Depois, afastou-se deles; à distância de um tiro de pedra, aproximadamente; e, pondo-se de joelhos, começou a orar; dizendo: “Pai, se quiseres, afasta de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, mas a tua”. Então, vindo do Céu, apareceu-lhe um anjo que o confortava. Cheio de angústia, pôs-se a orar mais instantemente e o suor tornou-se-lhe como grossas gotas de sangue, que caíram na terra.

(SENTADOS)

Música - IN GOD ALONE MY SOUL (volume diminui para leitura da meditação)

Meditação

Leitor 2 - O véu das sombras desceu sobre nós, todos os ruídos parecem-nos reconduzir, ainda hoje, àquela noite de sofrimento e de oração vivida por Jesus. Ele se destaca solitário, ajoelhado no chão daquele jardim. Como cada pessoa que está diante da morte, também Cristo se sente afligido pela angústia.

Leitor 3 – Por isso, a oração de Jesus é dramática, tensa como num combate, e o suor de sangue que se escorre pelo seu rosto é sinal de um tormento áspero e duro. O grito é lançado para o alto, em direcção ao Pai que parece misterioso e mudo: «Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice», o cálice da dor e da morte.

Leitor 2 - Rezar em tempo de prova é uma experiência que perturba corpo e alma e também Jesus, nas trevas daquela noite, «oferece orações e súplicas com fortes gritos e lágrimas àquele que pode libertá-lo da morte».

(PÉ)

Oração (projectada)

Ó Jesus, na escuridão da noite e na dor, Tu pronunciaste estas palavras de entrega e de confiança em Deus-Pai. Com gratidão e amor, direi contigo nas minhas horas de medo e de aflição: “Meu Pai, eu não entendo, mas mesmo assim, confio em Ti.” (Texto de uma placa numa rocha, debaixo de uma das antigas oliveiras do Jardim de Getsémani)

II ESTAÇÃO

Jesus traído por Judas, é preso

(GENUFLEXÃO)

Sacerdote: Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Cristo

Todos: Porque, pela Vossa santa Cruz, redimistes o mundo.

(PÉ)

Leitor 4 – Do Evangelho segundo São João (18, 3-8)

Judas, então, guiando o destacamento romano e os guardas ao serviço dos sumos sacerdotes e dos fariseus, munidos de lanternas, archotes e armas, entrou lá. Jesus sabendo tudo o que lhe ia acontecer, adiantou-se e disse-lhes: “Sou eu!”. E Judas, aquele que o ia entregar, também estava junto deles. Logo que Jesus lhes disse “Sou eu!”, recuaram e caíram por terra. E perguntou-lhes segunda vez: “Quem buscais?” Disseram-lhe: “Jesus, o Nazareno!” Jesus replicou-lhes: “Já vos disse que sou Eu. Se é a mim que buscais, então deixai estes ir embora.”

(SENTADOS)

Música – DOMINE DONA NOBIS PACEM (volume diminui para leitura da meditação)

Meditação

Leitor 5 - Entre as oliveiras do Getsémani, imerso nas trevas, aproxima-se uma pequena multidão: a guiá-la, Judas «um dos Doze», um discípulo de Jesus. Ele não pronuncia sequer uma palavra, é apenas uma gélida presença.

Leitor 6 - Aquela traição tornou-se, ao longo dos séculos, o símbolo de todas as infidelidades e enganos. Cristo, encontra uma outra prova, a da traição que gera abandono e isolamento. Não é aquela solidão de quando se retirava nos montes para rezar, não é a solidão interior, fonte de paz e de tranquilidade.

Leitor 5 - É aquela solidão, áspera experiência de tantas pessoas que mesmo neste momento, como em outros momentos do dia, estão sozinhas em casa, diante de uma parede vazia ou de um telefone mudo, esquecidas por todos porque são idosos, doentes, estrangeiros ou desconhecidos. Jesus bebe com eles também este cálice que contém o veneno do abandono, da solidão, da hostilidade.

(PÉ)

Oração (projectada)

Senhor, ajuda-nos a tornarmo-nos discípulos fiéis do Teu Amor à vontade do Pai. Perdoa, Senhor, as nossas rivalidades, separações e esquecimentos e ensina a Tua Igreja a procurar-Te, primeiro a Ti, como Tu procuraste a vontade do Pai. Une-nos, Senhor, no Teu Amor, testemunhado no nosso perdão.

III ESTAÇÃO

Jesus é julgado por Pilatos

(GENUFLEXÃO)

Sacerdote: Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Cristo

Todos: Porque, pela Vossa santa Cruz, redimistes o mundo.

(PÉ)

Leitor 1 - Evangelho segundo São Lucas 23, 13-25

Pilatos convocou os príncipes dos sacerdotes, os chefes e o povo, e disse-lhes: «Trouxeste este Homem à minha presença como andando a revoltar o povo. Interroguei-O diante de vós e não encontrei n’Ele nenhum dos crimes de que O acusais. Herodes tão-pouco, visto que no-Lo mandou de novo. Como vedes, Ele nada praticou que mereça a morte. Vou, portanto, libertá-lo, depois de O castigar». Ora, pela festa, Pilatos era obrigado a soltar-lhes um preso. E todos se puseram a gritar: «Dá morte a esse e solta-nos Barrabás». Este último fora metido na prisão por causa de uma insurreição desencadeada na cidade, e por um homicídio. De novo, Pilatos lhes dirigiu a palavra, querendo libertar Jesus. Mas eles gritavam: «Crucifica-O! Crucifica-O!». Pilatos disse-lhes pela terceira vez: «Que mal fez Ele então? Nada encontrei n’Ele que mereça a morte. Libertá-Lo-ei, portanto, depois de O castigar». Mas eles insistiam em altos brados, pedindo que fosse crucificado, e os seus clamores aumentavam de violência. Pilatos, então, decretou que se fizesse o que eles pediam. Libertou o que fora preso por sedição e homicídio, que eles reclamavam, e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam.

(SENTADOS)

Música – WAIT FOR THE LORD (volume diminui para leitura da meditação)

Meditação

Leitor 2 - Por três vezes pelo menos, Pilatos tenta propor a absolvição de Jesus por insuficiência de provas, pedindo apenas a flagelação.

Leitor 3 - Sob a pressão da opinião pública, Pilatos encarna, então, atitudes que parecem dominar os nossos dias: a indiferença, o desinteresse, a conveniência pessoal. Para se viver serenamente, e por vantagem própria, não se hesita em esmagar a verdade e a justiça. A indiferença é a morte lenta da verdadeira humanidade.

(PÉ)

Oração (projectada)

Senhor, muitas são as vezes que somos como Pilatos, indiferentes, e deixamo-nos arrastar por esta corrente de injustiças e mentiras. Ajuda-nos a mantermo-nos firmes no Teu caminho e na Tua vontade, vivendo no Teu Amor.

IV ESTAÇÃO

Jesus é flagelado e coroado de espinhos

(GENUFLEXÃO)

Sacerdote: Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Cristo

Todos: Porque, pela Vossa santa Cruz, redimistes o mundo.

(PÉ)Leitor 4 – Evangelho segundo São Mateus 27, 27-31

Os soldados do governador conduziram Jesus para o pretório e reuniram toda a corte à volta dele. Despiram-no e envolveram-no com um manto escarlate. Tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e uma cana na mão direita. Dobrando o joelho diante dele, escarneciam-no, dizendo: “Salve, rei dos judeus!” E, cuspindo-lhe no rosto, agarravam na cana e batiam-lhe na cabeça. Depois de o terem escarnecido, tiraram-lhe o manto, vestiram-lhe as suas roupas e levaram-no para ser crucificado.

(SENTADOS)

Música – UBI CARITAS (volume diminui para leitura da meditação)

Meditação

Leitor 5 - Um dia, enquanto caminhava pelo vale do Jordão, não distante de Jericó, Jesus parou e dirigiu aos Doze palavras fervorosas e incompreensíveis aos seus ouvidos: «Olhai, subimos agora a Jerusalém e cumprir-se-á tudo quanto foi escrito pelos profetas acerca do Filho do Homem. Vai ser entregue aos gentios, vai ser escarnecido, maltratado e coberto de escarros; e, depois de O açoitarem, dar-Lhe-ão a morte»

Leitor 6 – A flagelação e a coroação de Cristo fazem-nos pensar também em tantas circunstâncias, que ainda hoje acontecem. Continuam a haver pessoas flageladas pela fome, pela absoluta pobreza, pelo medo, pela perseguição, pela injustiça, pela violência e pela repressão.

(PÉ)

Oração (projectada)

Rezamos-Te, Senhor, pelos flagelados e coroados de espinhos do nosso tempo, que andam perdidos e por caminhos incertos e obscuros. Ajuda-nos a ser um sinal permanente de Páscoa, para a celebrarmos na nossa vida, na verdade do testemunho.

V ESTAÇÃO

Jesus é ajudado por Simão de Cirene a levar a Cruz

(GENUFLEXÃO)

Sacerdote: Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Cristo

Todos: Porque, pela Vossa santa Cruz, redimistes o mundo.

(PÉ)

Leitor 1 - Evangelho segundo São Lucas 23, 26

Quando O iam conduzindo, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que voltava do campo e carregaram-no com a cruz, para a levar atrás de Jesus.

(SENTADOS)

Música – PER CRUCEM (volume diminui para leitura da meditação)

Meditação

Leitor 2 - Simão tinha passado por ali por acaso; não sabia que aquele encontro seria extraordinário. Como está escrito, “quantos homens nos séculos teriam desejado estar ali, no seu lugar, ter passado por ali exactamente naquele momento. Mas, era tarde demais, era ele quem passou e ele, ao longo dos séculos não teria jamais cedido o seu lugar a algum outro.

Leitor 3 - Deus está em cada emboscada nos caminhos da nossa existência quotidiana. É Ele que às vezes bate nas nossas portas pedindo um lugar em nossas mesas para jantar connosco. Até mesmo um imprevisto, como o que aconteceu na vida de Simão de Cirene, pode se tornar um dom de conversão.

(PÉ)

Oração (projectada)

Senhor, perdoa-nos por muitas vezes não nos preocuparmos com o bem que poderíamos ter feito e não fizemos. Ajuda-nos, a mudar e a aprender a dar a vida…como Tu o fizeste.

VI ESTAÇÃO

Jesus encontra as mulheres de Jerusalém

(GENUFLEXÃO)

Sacerdote: Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Cristo

Todos: Porque, pela Vossa santa Cruz, redimistes o mundo.

(PÉ)

Leitor 4 – Evangelho segundo São Lucas 23, 27-31

Seguiam Jesus uma grande multidão de povo e umas mulheres que se lamentavam e choravam por Ele. Jesus, voltou-Se para elas e disse-lhes: «Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos, pois dias virão em que se dirá: “Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram”. Hão-de então dizer aos montes: “Caí sobre nós” e às colinas: “Cobri-nos”. Porque se tratam assim a madeira verde, o que acontecerá à seca?»

(SENTADOS)

Música – KYRIE ELEISON(volume diminui para leitura da meditação)

Meditação

Leitor 5 - Jesus ao falar às mulheres que O consolavam, recordou-lhes a sua principal riqueza, o serem Mães, assim lembrou-lhes a salvação dos seus filhos. Salvar-se-iam, salvando os seus próprios filhos.

Leitor 6 - Em torno a Jesus, até à sua última hora, estreitam-se numerosas mães, filhas e irmãs. Junto dele, agora, imaginemos todas as mulheres humilhadas e violentadas, marginalizadas, as mulheres em crise e sozinhas diante da sua maternidade, as viúvas ou as idosas esquecidas pelos seus filhos...

(PÉ)

Oração (projectada)

Senhor, pedimos-Te por todas as mulheres da nossa sociedade, que são tantas vezes despojadas da sua dignidade humana, e que choram tantas lágrimas incompreendidas. Olha Senhor, por todas as mães que sofrem pelos seus filhos e que procuram a salvação para eles.

VII ESTAÇÃO

Jesus é crucificado

(GENUFLEXÃO)

Sacerdote: Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Cristo

Todos: Porque, pela Vossa santa Cruz, redimistes o mundo.

(PÉ)

Leitor 1 – Evangelho segundo São Marcos 15, 22-28

Conduziram Jesus ao lugar do Gólgota, que quer dizer “lugar do crânio”. Queriam dar-lhe vinho misturado com mirra, mas Ele não quis beber.

Depois crucificaram-no, repartiram entre si as Suas vestes, tirando-as à sorte, para ver o que cabia a cada um. Eram nove horas da manhã, quando o crucificaram.

Na inscrição com a condenação lia-se: “O rei dos Judeus”. Com Ele crucificaram dois ladrões, um à Sua direita e o outro à Sua esquerda. Deste modo, cumpriu-se a passagem da Escritura, que diz: “foi contado entre os malfeitores”

(SENTADOS)

Música – ADORAMUSTE CHRISTE (volume diminui para leitura da meditação)

Meditação

Leitor 2 – Jesus estava rodeado de muitos pecadores, para além dos dois ladrões crucificados, estavam os soldados e a população…aqueles por quem Jesus morreu.

Leitor 3 – Jesus não desce da cruz com um espectáculo surpreendente: Ele não quer conversões fundadas no extraordinário, mas numa fé livre e de um amor autêntico.

(PÉ)

Oração (projectada)

Senhor, abre os nossos corações para a capacidade de acolher e de amar os outros como Tu. Ensina-nos a amar com o Teu amor, a perdoar com o Teu perdão total.

VIII ESTAÇÃO

Jesus na Cruz com a Sua Mãe e o Discípulo

(GENUFLEXÃO)

Sacerdote: Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Cristo

Todos: Porque, pela Vossa santa Cruz, redimistes o mundo.

(PÉ)

Leitor 4 - Evangelho segundo São João 19, 25-27

Junto da cruz de Jesus estavam Sua mãe, a irmã de Sua mãe, Maria, mulher de Cléofas e Maria de Magdala. Ao ver Sua mãe e junto dela, o discípulo que Ele amava, Jesus disse à Sua mãe: «Mulher, eis aí o teu filho». Depois disse ao discípulo: «Eis aí a tua mãe». E, desde aquela hora, o discípulo recebeu-A em sua casa.

(SENTADOS)

Música – MISERICORDIAS DOMINI (volume diminui para leitura da meditação)

Meditação

Leitor 5 - Tinha começado a separar-se daquele Filho desde o dia em que, aos doze anos, ele lhe comunicara que tinha outra casa e outra missão para cumprir, em nome do seu Pai celeste. Agora, porém, chegou para Maria o momento da dolorosa separação.

Leitor 6 - A partir daquele momento, Maria não estará mais sozinha, tornar-se-á mãe da Igreja, um imenso povo de todas as línguas, povos e raças que nos séculos se juntarão a ela em torno da cruz de Cristo, desde então, também nós caminhamos com ela pela estrada da Fé.

(PÉ)

Oração (projectada)

Obrigado, Senhor, por teres partilhado tudo connosco…até o amor da Tua Mãe. Que Maria nos ensine e nos prepare nos caminhos do acolhimento e do amor, para podermos acolher e ajudar tantos corações vazios e mal amados.

IX ESTAÇÃO

Jesus morre na Cruz

(GENUFLEXÃO)

Sacerdote: Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Cristo

Todos: Porque, pela Vossa santa Cruz, redimistes o mundo.

(PÉ)

Leitor 1 - Evangelho segundo São Lucas 23, 44-47

Por volta da hora sexta, as trevas cobriram toda a terra, até à hora nona, por o Sol se haver eclipsado. O véu do Templo rasgou-se no meio, e Jesus exclamou, dando um grande grito: «Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito». Dito isto, expirou. (TROVOADA) (MOMENTO DE ORAÇÃO DE JOELHOS)

(SENTADOS)

Música – JESUS NOS BRAÇOS DE MARIA (volume diminui para leitura da meditação)

Meditação

Leitor 2 – No início do nosso era o véu da noite que envolvia o Getsémani; agora é a escuridão de um eclipse que se estende como um sudário sobre o Gólgota. O «império das trevas» parece dominar a terra onde Deus morre. Sim, o Filho de Deus, por ser verdadeiramente homem e nosso irmão, deve beber também o cálice da morte. Assim Cristo «teve de assemelhar-Se em tudo aos Seus irmãos», torna-se plenamente um de nós também na extrema agonia entre a vida e a morte.

Leitor 3 - De facto, mesmo quando está a morrer no alto daquele monte, enquanto a sua respiração se extingue Jesus não deixa de ser o Filho de Deus. Naquele momento, todos os sofrimentos e as mortes são atravessados e possuídos pela divindade, são irradiados de eternidade, neles brilha um raio de luz divina.

(PÉ)

Oração (projectada)

Senhor, na Tua morte aprendemos que a Fé é um mergulho no vazio, aprendemos que é na nossa fraqueza que nos encontramos com Deus. Queremos pedir-Te por todos os que vivem e morrem sem Te encontrarem.

X ESTAÇÃO

Jesus é depositado no Sepulcro

(GENUFLEXÃO)

Sacerdote: Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Cristo

Todos: Porque, pela Vossa santa Cruz, redimistes o mundo.

(PÉ)

Leitor 4 - Evangelho segundo São Lucas 23, 50-54

Um membro do Conselho, chamado José, homem recto e justo, não tinha concordado com a decisão nem com o procedimento dos outros. Era natural de Arimateia, cidade da Judeia, e esperava o Reino de Deus. Foi ter com Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus e, descendo-O da cruz, envolveu-O num lençol e depositou-O num sepulcro talhado na rocha, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. Era o dia da Preparação e já amanhecia o sábado.

(SENTADOS)

Música - ENYA (volume diminui para leitura da meditação)

Meditação

Leitor 5 - Envolto num lençol funerário, o «sudário», o corpo crucificado e martirizado de Jesus desliza lentamente das mãos piedosas de José de Arimateia no sepulcro escavado na rocha. Nas horas de silêncio que se seguiram, Cristo estará verdadeiramente como todos os homens que entram no ventre escuro da morte, do fim.

Leitor 6 – No entanto, já existe naquele crepúsculo de Sexta-feira Santa, um tremor, «já brilhavam as luzes do sábado», das janelas das casas de Jerusalém. Só na morte de Cristo descobrimos luz para a morte, retirando as nossas vidas do absurdo.

(PÉ)

Oração (projectada)

Ajuda-nos, Senhor, a ver-Te nos nossos irmãos, a colocar-Te em primeiro lugar, aceitando perder tudo para não Te perder a Ti.

XI ESTAÇÃO

Ao terceiro dia, Jesus Ressuscitou

(GENUFLEXÃO)

Sacerdote: Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Cristo

Todos: Porque, pela Vossa santa Cruz, redimistes o mundo.

(PÉ)

Leitor 1 – Evangelho segundo São Mateus 28,1-6

Terminado o Sábado, ao romper do primeiro dia da semana, Maria de Magdala e a outra Maria foram visitar o sepulcro. Nisto houve um grande terramoto: o anjo do Senhor, descendo do Céu, aproximou-se e removeu a pedra, sentando-se sobre ela. O seu aspecto era como o de um relâmpago; e a sua túnica, branca como a neve. Mas, o Anjo tomou a palavra e disse às mulheres: Não tenhais medo. Sei que buscais a Jesus, o crucificado; não está aqui, pois ressuscitou, como tinha dito”. (ALELUIA – ACENDER VELAS A PARTIR DA VELA DO ALTAR E TODOS COLOCAM NOS PÉS DA CRUZ)

(SENTADOS)

Música - IN THE LORD (volume diminui para leitura da meditação)

Meditação

PEQUENA REFLEXÃO FEITA PELO SACERDOTE

(PÉ)

Oração

Senhor, ressuscitaste para a Eternidade, continuas a amar cada irmão e a dar a vida por cada um de nós. Faz de nós a Tua boca, as Tuas mãos, os Teus pés, o Teu olhar e o Teu coração. Senhor, faz que a Luz do Teu rosto ressuscitado seja a nossa Paz!

PAI NOSSO (REZADO, DE PÉ E DE MÃOS DADAS)

Oração final (Sacerdote)

Cântico A Ti Poder e Glória

A TI PODER E GLÓRIA

A TI HONRA E LOUVOR

A TI A MAJESTADE

Ó DEUS PARA SEMPRE!

1.Oh Cordeiro Imolado,

Deste a vida por nós,

Derramaste o Teu sangue

P’ra nos salvar!

2.Por isso és exaltado

És chamado Senhor,

Tu és o Rei dos reis

És vencedor!