domingo, 28 de dezembro de 2008

Ano Novo...


"(...)Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo"
(Mt 22.37-39).

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008


"No principio havia o Verbo;
o Verbo estava com Deus;
e o Verbo era Deus.
No principio Ele estava em Deus.
Por Ele é que tudo começou a existir;
e sem Ele nada veio à existência.
Nele é que estava a Vida
de tudo o que veio a existir.
E a Vida era a Luz dos homens.
A Luz brilhou nas trevas,
mas as trevas não a receberam." (João 1:1-5)
(...)
"Mas, a quantos o receberam,
aos que nele crêem,
deu-lhes o poder de se tornarem
filhos de Deus.
Estes não nasceram de laços de
sangue,
nem de um impulso da carne,
nem da vontade de um homem,
mas sim de Deus.
E o Verbo fez-se homem
e veio habitar connosco." (João 1:12-14)

Que a Luz brilhe sempre...

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Um Santo Natal a todos...

"Nesse dia especial
que vemos passar por nós
incansavelmente
ao longo de toda a vida
vamos abrir as portas
dar ao Menino Deus
as boas vindas!!!

Vamos salpicar amor
na mesa farta e depois
abrir os braços para Jesus.
Afinal a festa é dele
e é preciso lembrar
seu lugar e seu presente
ninguém deve ocupar.

Que a paz reine em tua casa
que envolva teu coração
que o amor que Ele pregou
jamais tenha sido em vão.
Estou feliz e divido
minha alegria contigo:

Feliz e Santo Natal!!!"

Que todos tenhamos a coragem de partilhar a paz e a alegria que sentimos em nossos corações...é na nossa família que devemos em primeiro lugar ser exemplo de Cristo!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Ser conviva…

Só hoje tive “coragem” de me dedicar inteiramente à escrita sobre a minha experiência no Convivio Fraterno 1083.

Como já ouvi dizer, o meu testemunho no encerramento do Convivio foi dos mais longos alguma vez vistos e por isso resolvi mostrar-vos aquilo que disse.

Foi há quatro anos que tive o meu primeiro contacto com os Convivios Fraternos, tinha eu apenas 13 aninhos e fui ao encerramento do Convivio 939 em Pereiras, no qual participaram duas amigas e um amigo lá da paróquia. Para ser sincero nem sabia o que ia lá fazer, fui com o grupo de jovens e ia mesmo sem saber o que iria ver. Ao longo desse encerramento foram muitas as questões que me invadiram: “Porque é que estão todos a chorar? O que fazem nessa tal casa que eles voltam todos contentes, diferentes…?” No final do encerramento veio esses meus três amigos a chorarem e eu abraçei-me a cada um deles e disse-lhes “FORÇA!”, lembro-me como se fosse ontem. Só sei que a partir daí a minha ligação, principalmente com elas, ficou mais forte, o que me fez muito feliz, pois eram (e são) um exemplo para mim. Nessa noite fiquei também triste por saber que só podia participar com 18 anos e uma amiga também do grupo de jovens que foi ver disse-me “tu tens 13 anos? Quem é que tem 13 anos? Ninguem!” e ixo pôs-me ainda mais triste por salientar que eu tinha 13 anos e que ainda não podia participar nos Convivios Fraternos.

Passados quatro anos, numa noite fria, à 1h da manhã, depois de termos participado no Lausprene, essas mesmas duas amigas convidaram-me para participar no Convivio Fraterno e essas mesmas duas amigas tiveram na equipa no meu Convivio, acompanharam-me naqueles dias tão especiais, foi como se tivesse a viver o convivio delas há quatro anos. Essas duas amigas são a Andreia e Vânia!

“Depois de quatro anos à espera”, como me disse a Andreia naqueles dias, aí fui eu para o Convivio Fraterno 1083 numa noite de chuva e quando cheguei a S. Lourenço do Palmeiral pus-me a um canto, a pensar e a imaginar o que seria tudo aquilo, o que fariamos e o que não fariamos… pensei em muita coisa antes do primeiro jantar.

Ao fim dos três dias daquela experiência digo em uma palavra “ÚNICO!”, foi sem dúvida traumatizante, onde consegui ganhar forças para seguir em frente nesta caminhada da vida, em que aprendi algo mais sobre Deus, partes Dele que desconhecia ou que estava errado a esse respeito e onde aprendi a ouvir mais o Pai, a sentir mais os seus sinais e não ir pelas minhas convicções.

Por isso peço a todos aqueles que me conhecem, especialmente aos elementos do grupo de jovens e ao meu Pároco, que me ajudem a caminhar, que quando me virem sem forças dêem um pouco das vossas, quando me virem triste que me dêem umas chapadas para eu acordar…

Obrigado MEU DEUS por esta oportunidade, por teres posto no meu caminho pessoas espectaculares, com as quais aprendi muito.

OBRIGADO OBRIGADO OBRIGADO!

Acabo assim esta postagem com umas frases de uma música que me marcou nesses dias: “Só por ti Jesus, quero me entregar, um sorriso escondido no olhar, entregar-me de amor”.

Pedro Silva

domingo, 14 de dezembro de 2008

A trave que temos nos olhos

No passado sábado, durante a celebração da Missa das 18h na Sé, o Padre Mário alertava os seus paroquianos, para não serem do tipo de pessoas que quando vêem um lençol com uma nódoa, só conseguem enxergar a nódoa ignorando toda a beleza do lençol. Ouvindo aquelas palavras, relembrei-me de todo o meu percurso na Igreja.

Eu comecei a minha caminhada de forma não convencional. Fui baptizado em pequeno, mas durante a minha infância nunca quis saber de Igreja, catequese e tudo o que se assemelhasse, embora acreditasse em Deus e até aceitasse Jesus como seu filho, pois pelo que ouvia julgava-O um modelo de perfeição. Porém com o passar dos anos duma vida de vazio espiritual, tive a curiosidade de o encontrar, tantos falavam a favor e outros tantos contra, eu tinha de formular a minha verdadeira opinião: “Se Existes eu hei-de Te encontrar”. Mal sabia eu, que Ele estava só à espera que eu decidisse aceitar o convite que Ele me tinha feito.

Pois bem, onde procurar? Na Bíblia: “Se Esta é realmente a Tua Palavra, há-de me transformar e saberei que és realmente o Senhor de tudo e de todos”. E foi o que aconteceu, não conseguia parar de ler e os meus objectivos de vida tinham mudado, cumprir o que lia era agora o objectivo. Mas deparei-me com dois problemas, (João 6:53-58) e (1 Coríntios 12:12-31), resumindo, eucaristia e viver como Igreja. Viver como Igreja, ideia que não me agradava nada, pois só conseguia “enxergar as nódoas e não via a grande beleza do lençol”, ignorando que algumas das nódoas estavam nos meus olhos e não no lençol. Mas lá fui, aos 20 anos entrei para a catequese de adultos e comecei a frequentar a Missa, e não encontrei uma Igreja castigadora como esperava, mas uma Igreja de paz e amor. Porém passado um ano, vendo alguns exemplos menos católicos na catequese e na missa, “fiquei obcecado pelas nódoas”, não conseguia ver que grande parte das pessoas estava lá de gosto e com grande fé, e voltei para o mundo.

Insensato, não se pode voltar para o mundo quando já se morreu para este. Passei então um ano de agonia espiritual no mundo, como um filho longe de casa. Entretanto o Padre Mário voltara de Roma e senti que tinha de regressar também e procurar o coração da Igreja. Voltei para a catequese e entrei para o coro, mas de coração fechado. No entanto a forma como me receberam fez-me “cair do cavalo”, e vi que tal como Saulo, eu observava as Escrituras mas perseguia injustamente a Igreja, pois tinha o coração fechado. Como se não bastasse, semanas mais tarde convidaram-me para um tal Convívio Fraterno. Irreflectidamente aceitei de imediato, fui…e todo o gelo se derreteu e os olhos abriram-se assim como o meu coração.

Actualmente faço parte deste Grupo de Jovens e a mensagem que vos deixo é esta:

Não sejam meros assistentes de cerimónias, nem se deixem obcecar pelas nódoas da vossa vida e da Igreja, para que não corram o risco de se tornarem mornos na fé.

Assim porque és morno e não és frio nem quente vou vomitar-te da minha boca (Apocalipse 3:16).

Desculpem lá o testamento…


Cláudio Adriano

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

ADVENTO


Maria esperou tanto o nascimento do seu filho, o filho de Deus, o Salvador. Advento é tempo de espera e de preparo. Advento é o tempo de quatro semanas que antecede o Natal, tempo no qual nós nos preparamos espiritualmente para rememorar e celebrar a vinda do menino Jesus, a vinda de Deus criança, de Deus humilde, Deus humano. É o tempo reservado na nossa vida para parar e reflectir, meditar, pensar sobre o sentido da nossa vida, da nossa fé, da nossa esperança, de cantar e recontar a história do nascimento do menino Jesus. Neste tempo esperamos renovação na nossa vida pessoal, familiar, social, económica… porque acreditamos no poder e na promessa de Deus quando enviou o seu filho ao mundo. Deus humanizou-se, tornou-se criança, humilde, para se aproximar de maneira mais sublime das suas criaturas; tornou-se criança para encontrar-se acolhida no meio do seu povo. É um tempo em que muitas luzes são acesas nas casas e nas ruas das cidades, revelando o grande desejo humano de luz sobre toda a vida, e acendendo a sensibilidade humana e o desejo de que esta luz se transforme em vida abundante, desejo de que esta luz se torne concreta na vida quotidiana. O tempo de advento, o tempo de natal é um tempo em que as pessoas se sensibilizam e se alegram, se tornam abertas, à comunhão, ao amor, ao perdão. É tempo de acolher Deus, tempo de acolher a paz, tempo de anular a violência em nós e na nossa casa, tempo de anular o medo e o rancor. Que o tempo de advento seja na nossa vida um tempo de preparo para voltarmos ao que é mais pleno e puro na vida desejada por Deus.

Carina