terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Imaginemos...



"Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia e começou a proclamar o Evangelho de Deus, dizendo: "Cumpriu-se o tempo e está próximo o Reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho". Caminhando junto ao mar da Galileia, viu Simão e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: "Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens". Eles deixaram logo as redes e seguiram-nO. Em pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco a consertar as redes; e chamou-os. Eles deixaram logo seu pai Zebedeu no barco com os assalariados e seguiram Jesus."
Mc 1, 14-20

Imaginemos que estamos no fim de mais um dia... seja escola... trabalho...férias... e, como aconteceu a estes homens vemos Jesus. Ele olha-nos nos olhos e chama-nos pelo nome e diz 'Vem Comigo'... Diz-nos que tem uma missão para nós... Anunciar o Evangelho, a Boa Nova a todos. O que faziamos? Seriamos capaz de seguir Cristo? No nosso dia a dia será que nos apercebemos dos convites constantes que Cristo nos faz? Para que dediquemos um pouco mais a nossa vida ao amor de Deus? Será que não colocamos constantemente tudo à frente deste amor? Ou será que mediamos...damos um pouco a Deus...um pouco para nós... Será que é necessário esquecer Deus para fazermos algo para nós? Não poderá estar Deus sempre presente na nossa vida?
Que Deus nos dê a coragem de olhar para Cristo com olhos verdadeiros e o coração aberto, para que possamos compreender que todos os aspectos da nossa vida passam por este amor infinito de Deus...

sábado, 17 de janeiro de 2009

Amor e Liberdade..

Havia um homem que possuía muitos pássaros. Como vivia só, esses animais eram como filhos. Gostava de todos, mas, havia um, que lhe era especial. Tratava-se de um velho canário belga, que ganhara do pai.

O pequenino pássaro, fora o primeiro de sua colecção e durante longo tempo, sua única companhia. Mas um dia, sem motivo, o passarinho, apareceu doente. De olhar melancólico nunca mais cantara, queria novamente a sua liberdade.

Perceber e aceitar esse desej eram coisas que não entravam na cabeça do seu dono. A atitude do companheiro parecia de ingratidão: Sempre lhe tratara bem. Nunca lhe deixara faltar alimento e amor. No entanto, "Não vou soltá-lo!" Concluiu.

Algum tempo passou, e o animal doi definhando cada vez mais. Sua morte parecia iminente.

Não tendo outra escolha o velho homem deixou a gaiola aberta. O canário com dificuldade andou até à porta, permaneceu algum tempo hesitante entre ficar e partir, mas, acabou decidindo pela segunda opção.

Aquele foi um longo dia, solitário e triste.. Na manhã seguinte, o bom homem acordou com um canto indêntico ao do pássaro que partira. Abrindo apressadamente a janela deparou-se com o amigo que cantava como nunca havia cantado. Essas visitas repetiram-se ainda durante vários anos.

Com as pessoas acontece da mesma forma. Amor não combina com algemas e prisóes. Quem ama deixa sempre as portas abertas à espera que o amor verdadeiro possa manifestar-se.

O amor de Cristo é assim... uma doação sem limite... ama-nos constantemente, respeita-nos e não nos aprisiona. Dá-nos asas para voarmos para perto...para longe... Nunca o Seu olhar se desvia de nós. Espera por nós o tempo que for preciso e sabe que no fundo O amamos, mas por vezes é tão difícil reconhecer esse amor.

Muitas vezes somos fracos e faz-nos confusão reconhecer que o verdadeiro amor está n'Ele.

Cristo mostra-nos como devemos amar cada um que nos rodeia, mas nós tendemos a pensar só em amar o nosso próprio umbigo. Quando dizemos "Gosto de ti!", "Amo-te", que seja verdadeiramente "Eu gosto de ti com todos os defeitos e qualidades que tens e não como eu gostaria que tu fossesm que eu goste de ti mesmo quando tens mau feitio."

Que cada um de nós tenha a coragem de amar plenamente. E amar verdadeiramente, passa por amar a Cristo, só Ele nos ajuda a amar com verdade, pois só Ele e Deus têm um coração tão grande, do qual o amor transborda para os nossos. Só em Deus e em Cristo o amor se revela nas pessoas que nos rodeiam. Que tenhamos a coragem de amar a Cristo sem medo.


sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O meu Natal


O Natal tornou-se uma época dominada pelo consumismo e pelo Pai Natal.
Comigo não é assim. Eu nunca ouvi falar do Pai Natal por parte da minha família. Isto deve-se ao facto de toda a minha família ser do campo e estar muito ligada à Igreja. Quando eu era miúdo ia sempre passar a consoada com os meus avôs e o que importava era o facto de a família estar toda reunida para festejar. Além disso a minha avó ia sempre à missa do galo o que fez com que eu desse também alguma importância a isso.

Hoje dou uma grande importância ao Natal, pois é uma noite que, como o Pe Mário disse na homilia da missa do galo, parece que tem magia no ar. E essa magia não é nem dos presentes nem do Pai Natal, mas sim a magia do nascimento de Jesus e o facto de poder viver essa magia em família traz-me uma tranquilidade e uma felicidade que não poderia ter de outra forma.

É assim que gosto de passar o Natal e quero que continue a ser assim, pois este é o meu Natal, um Natal feliz e com o amor da família e de Deus sempre presente.

Rodrigo Alexandre