domingo, 29 de março de 2009

Como cativar os jovens a seguir Cristo?


Como cativar nós jovens a seguir-Te verdadeiramente?

Muitas vezes dizemos que acreditamos em Ti, que Te amamos, que queremos ver-Te... e acredito que o digamos com sinceridade...naquele momento. Mas penso que quando o dizemos não temos noção da seriedade, do que realmente significa amar a Deus. Dizer eu Creio em Deus, significa que acredito, que amo e, como tal, vou seguir o que Deus me pede. Deus não nos pede coisas impossíveis, não nos pede mais do que podemos dar, mas nós tendemos a complicar tudo. Se eu creio em Deus Pai, se O amo, tenho de demonstrar esse amor... e cultivá-lo também. Mas e o que é necessário para que um jovem queira verdadeiramente cultivar este amor? Será necessário forçá-lo a ir a diversos encontros, orações?? Será necessário chamá-lo à atenção vezes sem conta?? Ou nada é necessário?? Apenas Deus. Muitas vezes esquecemo-nos que as coisas não são como nós queremos mas sim como Deus quer. E, muitas vezes, usamos a desculpa de querer levar os outros a Deus para forçá-los a algo porque nós achamos que está na altura. Se calhar não está... Só Deus sabe quando é que cada um está pronto, só Deus pode tocar no coração de cada um. Claro que enquanto cristãos que somos não podemos descuidar olhar com carinho e amizade para os que nos rodeiam, mas também devemos ter caridade e compreender que por vezes é difícil vermos Cristo. É difícil admitir que estamos a ficar perdidos no nosso caminho e como não queremos admitir aos outros...continuamos a nos perder cada vez mais e se calhar a nos afastarmos daqueles que mais nos podiam ajudar...porque estes por vezes olham-nos com alguma censura...ou também com um olhar perdido porque também não sabem como ajudar...ou a melhor forma de o fazer...

Cristo, sabes que muitas vezes me perdi e me perco... mas não me deixes ter vergonha de admitir... não aos outros mas primeiro a Ti que estou a perder-me. Sei que quando isso acontecer Tu estarás comigo e colocarás sinais...pessoas no meu caminho para que eu possa voltar a encontrar-me verdadeiramente contigo.

Porque é que a nossa aitude enquanto jovens irreverentes que somos ou que deviamos ser é tão inerte em relação à Igreja por vezes? Se nos convidam para organizar um torneio, uma festa ficamos logo eufóricos. Porém, se nos convidam para organizar uma oração, um encontro... somos acomodados e não demonstramos a alegria que deviamos? Onde está a convicção com que dissemos há 5 minutos atrás que Te amavamos? Que medo é este que temos por vezes de Te dizer sim? E de mostrá-lo ao mundo? Porque queremos esconder que Te amamos?

Cristo ajuda-nos a não guardar este amor, esta alegria que é viver em Ti somente para cada um de nós.. Ajuda-nos a levá-la aos outros...através de gestos e de acções. Para que unidos possamos ser felizes e seguir o Teu caminho...!!

Obrigada Cristo por nos amares apesar de todas as nossas fraquezas...

VL

domingo, 22 de março de 2009

A esperança de viver perto da luz



No meio de uma cidade repleta de pessoas, edifícios, casas,... vivia um rapaz, o seu nome era Flávio. A sua casa era pequena, o suficiente para fazer a sua vida e conseguir viver com dignidade.
Ele veio de uma aldeia muito pacata situada perto das montanhas, para ele esta cidade era desconhecida, não conhecia ninguém, apenas conhecia as pessoas com quem trabalhava na cozinha de um restaurante.
Todas as manhãs rezava e perdia horas a pensar na beleza da sua aldeia, nos campos por onde corria e nas montanhas por onde andava.
Ficava triste porque sentia saudades de toda a sua família e do ar puro que esta habituado.
Flávio ansiava por voltar a encontrar o ar pelo qual estava habituado a respirar. Pedia ao Senhor todos os dias para que voltasse a sentir utilidade nesta cidade escura de desejos.
No caminho para o seu trabalho não encontrava resposta para aquilo que os seus olhos viam.
Tudo o que observava o deixava desanimado. As pessoas com quem falava respiravam a preocupação pelas suas coisas, pelo seu próprio bem-estar e não percebia todo aquele egoísmo.
De dia para dia as coisas pioravam, as pessoas pareciam viver cobertas por uma espécie de nuvem, pintada por uma enormidade de ambições desmedidas.
Afinal, sentia-se triste porque também fazia parte daquele mundo e não sabia o que fazer para alterar o seu caminho.
Um dia, no meio da sua oração sentiu uma grande claridade diante dos seus olhos, era o sol, estava ali como sempre para fazer aquilo que melhor sabia fazer.
Mas, naquela manhã parecia brilhar de uma forma diferente.
A verdade é que a luz do sol sempre esteve ali, e naquele dia ela chegou ao seu coração e encheu-o de tal forma que o vazio passou a ser esperança.
Sentia-se bem, como não se sentira desde os seus anos de criança.
Os dias passavam e a sua forma de encarar a luz passou a ser diferente. Flávio perguntava a si mesmo porque não tinha sentido aquilo anteriormente, e chegou à conclusão de que tudo o que estava agora diante dele sempre esteve ali.
Deus deu-lhe o sol como deu uma imensidão de coisas. A luz que ele recebia era especial porque ela começara a encará-la também de uma maneira especial. A partir daí começou a agradecer todos os dias pelo sol que nascia, como se fosse o último da sua vida.
Passou-se uns dias e começou a sentir-se esquesito, faltava qualquer coisa, algo que fizesse tornar-se útlil e digno no caminho do Senhor.
Num fim de tarde, saiu do trabalho e no caminho para sua casa encontrou um mendigo deitado no chão coberto de jornais.
Foi para perto dele e perguntou-he se queria algo para comer e o mendigo recusou-se a aceitar qualquer coisa vinda dele, dizendo para se ir embora que estava a perder o seu tempo.
O Flávio deu meia volta e foi para casa a pensar naquilo que tinha acontecido. Não conseguia perceber porque o mendigo tinha reagido assim. No outro dia, viu-o novamente e perguntou-lhe porque tinha recusado a ajuda dele e o mendigo disse-lhe para parar de fazer-se passar por "bonzinho". Saiu dali furioso porque queria ajudá-lo e simplesmente não conseguia perceber a sua ideia.
Passaram-se alguns dias e voltou a encontrar o mesmo senhor e desta vez fugiu do Flávio para que não o aborrecesse mais. Ficou completamente imóvel a pensar na reacção do mendigo. Por mais horas que passassem não percebeu porque o mendigo não o aceitava.
Um dia no local de trabalho viu-o a ser transportado pelos médicos e bombeiros para uma ambulância. Preocupado foi ao hospital ver como estava e os médicos disseram que ele já tinha recuperado da subnutrição que apresentava. Foi ao quarto do hospital onde ele estava e perguntou-lhe se desta vez podia falar com ele. O mendigo perguntou-lhe porquê que ele estava preocupado com ele se ninguém até aquele momento o tinha feito. O Flávio disse que sentia uma enorme vontade de fazer alguma coisa por ele. O pobre doente disse-lhe que não queria os alimentos, que ele estava disposto a comprar, porque isso dalguma forma conseguiria arranjar. Então perguntou-lhe o que podia fazer por ele, o mendigo respondeu-lhe que já estava a judá-lo. Disse-lhe que a sua preocupação e companhia alimentava-o mais do que qualquer outra coisa, fazia-o sentir mais digno e mais feliz.
De dia para dia, o sol nascia sempre de uma forma diferente para o Flávio. Finalmente percebeu que os seus pequenos actos podiam ter grandes frutos. Não precisava de fazer grandes actos para que a vida dele e as dos outros tivessem sentido.
Foi na humildade e na bondade ao serviço dos outros que este homem cresceu, um caminho rico de coisas simples, que fizeram dele uma pessoa um pouco melhor aos olhos da Luz de Deus.

Pedro José

quinta-feira, 12 de março de 2009

Como vivo a minha Fé? O que sinto?

Será que me sinto sempre próximo de Deus?
Será que a Sua presença na minha vida é importante?
Será que sei ou quero saber qual a missão que Deus tem para mim?
Quanto estou próximo de Deus como me sinto? Livre? Aprisionado?!

"E, aos cegos, a recuperação da vista." (Lc 4)Como anda a minha visão? Será que ando a ver bem? Será que quero enxergar verdadeiramente? Como anda o meu coração a ver aqueles que me rodeiam?

Sou livre? Sinto-me livre?
Para que serve a Liberdade? Sou fiel? Verdadeiro?
Que mensagem é esta à qual devo permanecer fiel?

Senhor, quero ser teu discípulo...conhecer...anunciar a Tua Palavra. Pois sei que só através dela serei totalmente livre. Sei que nos deste a liberdade e que a nada nos obrigas, mas eu quero Senhor procurar-Te...conhecer-Te...amar-Te... mas às vezes sou fraco e caio...

Cristo liberta-nos para sermos verdadeiramente livres no Teu amor...

segunda-feira, 9 de março de 2009

Encontro...

Tudo começou no dia 6 de Março de 2009, quando 14 pessoas se encontraram no Centro Paroquial da Sé de Faro..onde à primeira vista o que tinham em comum era o facto de amarem Cristo.

Neste pequeno acantonamento houve muita brincadeira(através das histórias que alguns autores desconhecidos criaram), risos, meditações, reflexões, encontros(com Cristo, uma vez que nos nossos caminhos por vezes encontramos muitos obstáculos e nem sempre temos a coragem de saltar por cima deles), choros de felicidade, alegrias, e acima de tudo , o que foi mais bonito de se ver, foi a FÉ que uniu estas pessoas de diferentes idades, uma vez que juntaram alguns elementos do grupo de jovens e elementos da catequese, que espero que tenham sido todos bem acolhidos.

Cada um teve a oportunidade de encontrar-se, de reflectir e de pensar consigo e com a ajuda de Deus, se serão mesmo capazes de serem livres...de fazer escolhas, opções, porque a LIBERDADE é um DOM e devemos sabê-lo aproveitar.

Lembrem-se NADA NOS SEPARARÁ DO AMOR DE DEUS e que cada um tem algo a partilhar com Ele.

Liliana


Agradecemos a presença e o contributo do Diácono António e também a forma amável como as Irmãs de Calcutá e os idosos nos receberam. Muito Obrigado!!


Encontro...