Quaresma

A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias.
A quaresma Inicia na Quarta-Feira de Cinzas e termina no sábado anterior ao Domingo de Ramos para o início da Semana Santa. Para algumas pessoas esses quarenta dias representam 40 dias de jejum e oração.
Nós cristãos celebramos todo ano a festa da Páscoa: a morte e a ressurreição de Jesus e tamém a nossa. É a maior de todas as festas. A mais importante...
A Quaresma é um período de renovação espiritual, de vida cristã mais intensa e de destruição do pecado, para uma ressurreição espiritual, que marque na Páscoa o reinício de uma vida nova em Cristo ressuscitado.
Nosso modelo é Cristo, cuja morte e ressurreição celebramos de forma mais intensa neste tempo.
Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolher Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.

Existe um jeito, um lugar, um momento muito especial no qual aprenderemos a “viver a semana santa”.
É o que nos aponta o saudoso Papa Paulo VI: “Se há uma liturgia que deveria encontrar-nos todos juntos, atentos, solícitos e unidos para uma participação plena, digna, piedosa e amorosa, esta é a liturgia da grande semana. Por um motivo claro e profundo: o Mistério Pascal, que encontra na Semana Santa a sua mais alta e comovida celebração, não é simplesmente um momento do Ano Litúrgico: ele é a fonte de todas as outras celebrações do próprio Ano Litúrgico, porque todas se referem ao mistério da nossa redenção”.
“Viver a semana santa” significa fazermos memória destas acções maravilhosas de Deus. Por, saber que estamos “re-vivendo” todos estes factos. “De geração em geração, cada um de nós é obrigado a ver-se a si próprio, com os olhos penetrantes da fé, como tendo ele mesmo estado lá no Calvário, na primeira sexta-feira santa, e diante do sepulcro vazio, na manhã da ressurreição.
Todos nós, reunidos para celebrar a eucaristia, prontos a morrer na morte de Cristo e a ressuscitar em sua ressurreição. Será exactamente nossa comunhão com o corpo sacramental do verdadeiro Cordeiro que nos tornará realmente presentes àquele eterno presente.”