
Não sei se algum dia estarei verdadeiramente apta… mas quero continuar a tentar…
Ass. Vânia
Não sei se algum dia estarei verdadeiramente apta… mas quero continuar a tentar…
Ass. Vânia
«O semeador saiu para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada e os passarinhos comeram tudo. Outra parte caiu sobre a rocha; brotou e secou, porque não havia humidade. Outra parte caiu no meio de espinhos; os espinhos cresceram e sufocaram-na. Outra parte caiu em terra boa; brotou e deu fruto, cem por um». Dizendo isto, Jesus exclamou: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça».
Os discípulos perguntaram a Jesus o significado desta parábola. Jesus respondeu: «A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus. Mas aos outros ele vem por meio de parábolas, para que olhando não vejam e ouvindo não compreendam». «A parábola quer dizer o seguinte: a semente é a Palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouviram; mas, depois, chega o demónio e tira-lhes a Palavra do coração, para que não acreditem nem se salvem. Os que caíram sobre a rocha são aqueles que, ouvindo, acolheram com alegria a Palavra. Mas não têm raiz: por um momento, acreditam; mas na hora da tentação voltam atrás. A que caiu entre os espinhos são aqueles que ouvem, mas, continuando a caminhar, afogam-se nas preocupações, na riqueza e nos prazeres da vida e não chegam a amadurecer. A que caiu em terra boa são aqueles que, ouvindo de coração bom e generoso, conservam a Palavra e dão fruto na perseverança».
LOGOS
Oração de Quaresma
Introdução
Senhor, esta noite deixámos as nossas casas, as nossas televisões, os nossos afazeres domésticos, as nossas obrigações profissionais, os nossos livros…deixámos porque queremos estar junto de Ti. Estamos aqui em comunidade porque um dia disseste “onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles” e só em comunhão com o próximo é que tudo faz sentido.
Caminhamos todos juntos nesta Quaresma, caminhamos para Ti, Senhor, caminhamos por todos os desertos que temos nas nossas vidas, para chegarmos à grandiosa festa da Páscoa.
O Teu amor por nós é tão forte que nos ofereceste o Teu Filho, aquele que ficou para sempre connosco, porque quando Ele está junto a nós a noite não virá…
As sombras se desvanecem e a noite cai,
no horizonte se desprendem
os reflexos tão distantes de um dia
que nasceu em nós e não terá fim,
porque sabemos que uma nova vida
daqui partiu e nunca mais acabará.
Fica junto a nós, em breve desce o sol
fica junto a nós, que o dia findará.
Fica junto a nós e o sol se esconderá,
Se estás entre nós a noite não virá
Como o mar se espraia, infinitamente
o vento soprará e abrirá
os caminhos escondidos, tantos corações
hão-de ver uma nova luz clara,
como uma chama que onde passa queima,
o teu amor esta terra invadirá.
Silêncio
Leitura Jo 4,5-15.19-26.39-42
NARRADOR – Naquele tempo, chegou Jesus a uma cidade da Samaria chamada Sicar, perto da fazenda que tinha dado a seu irmão José. Era ali a fonte de Jacob. Jesus, cansado da caminhada sentara-se na fonte, sem mais. Era por volta do meio-dia. Chegou uma mulher da Samaria, para tirar água. Disse-lhe Jesus.
JESUS - Dá-me de beber.
SAMARITANA - Como é que tu, que és judeu, me pedes de beber, sendo eu samaritana?
JESUS – Se conhecesses o dom de Deus e Aquele que te diz «dá-me de beber, tu é que lhe terias pedido, e Ele te haveria dado água viva!».
SAMARITANA – Senhor, nem sequer tens um balde, e o poço é fundo. Donde te vem então a água viva? Serás tu maior do que o nosso pai Jacob, que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu, assim como os seus filhos e os seus animais?
JESUS – Todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede. Mas quem beber da água que eu lhe der tornar-se-á nele uma nascente a jorrar para a vida eterna.
SAMARITANA – Senhor, dá-me dessa água, para eu não ter mais sede e não vir aqui buscá-la. Vejo que és um profeta. Os nossos antepassados adoraram neste monte, e vós dizeis que se encontra em Jerusalém o local onde se deve adorar.
JESUS – Mulher, podes acreditar-me: Vai chegar a hora em que, nem neste monte, nem em Jerusalém, haveis de adorar o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos porque a salvação vem de Jesus. Mas vai chegar a hora – e é já – em que os verdadeiros adoradores hão-de adorar o Pai em espírito e verdade, pois o Pai pretende que sejam assim todos os que o adoram. Deus é espírito, e os seus adoradores devem adorá-lo em espírito e verdade.
SAMARITANA – Eu sei que há-de vir o Messias, isto é, aquele a quem chamam Cristo. Quando vier, há-de anunciar-nos estas coisas.
JESUS – Sou eu, que estou a falar contigo.
NARRADOR – Daquela cidade, muitos samaritanos acreditaram em Jesus, por causa da mulher que atestava: «Ele disse-me quanto eu fiz». Por isso, os samaritanos, quando vieram ao encontro de Jesus, pediram-lhe que ficasse com eles. E ficou lá dois dias. Muitos mais acreditaram por causa da palavra dele e diziam àquela mulher: «Já não é por causa de quanto disseste que nós acreditamos. Nós próprios ouvimos, e sabemos que ele é, na verdade o Salvador do mundo!»
Silêncio
Reflexão
Cântico
Esta sede de te encontrar em mim,
de correr p’ra Ti, de estar junto de Ti
guias pelos vales o decurso do meu rio
única razão és Tu, único sustento Tu,
a minha vida existe porque existes Tu.
Gira o firmamento sem nunca ter paz,
mas existe um ponto a brilhar p’ra mim,
a estrela polar que fixa os meus passos,
a estrela polar és Tu, a estrela segura Tu,
a minha vida existe porque existes Tu.
Tudo gira à Tua volta em função de Ti
não importa quando onde e o porque.
Brilha a tua luz no centro do meu ser,
dás sentido à vida que em mim nasceu,
tudo o que farei será somente amor,
único sustento Tu, a estrela polar Tu,
a minha vida existe porque existes Tu.
Silêncio
As nossas sedes (6 pessoas + 1 leitor)
6 jovens levantam-se e dirigem-se para o local de cada bilha e ficam à espera da sua vez. E depois dirigem-se para o altar enquanto se faz uma leitura.
Jesus ofereceu água viva à samaritana. E oferece ainda hoje uma água viva para saciar as nossas sedes.
A sede de água, essa saciamo-la com a água fresca das fontes.
Mas existem outras sedes que não se saciam apenas com a água das fontes…
FELICIDADE
Todos temos sede de felicidade.
A água viva que Jesus tem para nos dar são as Bem-aventuranças. Quem as praticar, encontrará o segredo da felicidade para sempre.
PAZ
Todos temos sede de paz.
A água viva que Jesus tem para nos dar é a sua Palavra. Nela está a verdade acerca de nós próprios e acerca do mundo. Uma palavra que á a luz.
VERDADE
Todos temos sede de verdade.
A água viva que Jesus tem para nos dar é a sua palavra. Nela está a verdade acerca de nós próprios e acerca do mundo. Uma palavra que é luz.
AMOR
Todos temos sede de amor.
A água viva que Jesus tem para nos dar é o seu amor. Tão grande que habita em nós com o seu Espírito e acompanha-nos como amigo de todas as horas.
VIDA
Todos temos sede de vida.
A água viva que Jesus nos dá é a certeza de que nos dá uma vida nova, alimentada pelo Pão da Eucaristia. E nos ressuscitará para a vida eterna.
DEUS
Todos temos sede de Deus.
A água viva que Jesus nos dá é a sua pessoa. Sabemos que ele é o rosto humano de Deus, o rosto visível de Deus. Encontrar-se com ele, é encontrar a Deus.
Adoração ao Santíssimo (de joelhos)
Musica “Água viva” (1/2 vezes)
Oração
Conduz-me, Jesus,
aos poços do teu Evangelho
para beber junto de ti
a água que mata a sede de felicidade.
Para beber junto de ti
a água que me dá a serenidade e a paz.
Para beber junto de ti
a água que sacia a sede de verdade.
Para beber junto de ti
a água que me dá a frescura do teu amor.
Para beber junto de ti
a água que me dá vida em abundância.
Para beber junto de ti
a água que sacia a sede de Deus vivo.
Conduz-me, Senhor,
aos poços do teu Evangelho
para distribuir a toda a gente
a água viva do amor e do serviço,
a água viva da Boa Nova.
Silêncio
Oração de Adoração
Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos,
Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam. (3 vezes)
Silêncio
Musica “Água viva”
Primeira Oração da Quaresma
Paróquia de Nossa Senhora da Assunção – Sé de Faro
Faro, 11 de Fevereiro de 2008
Cântico de Entrada – Senhor aqui nos tendes.
1.Senhor aqui nos tendes,
Juntos para Te amar
Só Tu conheces e entendes
Tudo o que temos para dar.
2.Dor e pobreza, toda a alegria
Tanto sofrer e a paz
Que a vida oferece e cria
Que a vida leva e traz.
3.Ó Cristo de braços cansados
Sem ti, Senhor que seria
A tormenta dos pecados
E o medo da manhã fria.
4.Então, faz de nós o Deus
Teu repouso e morada
E o amor dos que são Teus
Torne a terra abençoada.
Faz ó Deus!
Introdução
Quando Deus assumiu a nossa humanidade, em Jesus, adoptou uma forma humana. Fisicamente, Jesus era como qualquer outro homem. Ele teve fome, sede, cansaço, … A sua divindade foi transparecida, nas suas acções e nas suas palavras. Mas, numa ocasião, a glória divina interior de Jesus resplandeceu e tornou-se visível. Tenhamos a coragem de nesta noite, entrar no mistério que é Jesus Cristo e contemplar toda a sua grandeza e amor.
Silêncio
Leitura - Mt, 17, 1-9
Silêncio
Reflexão
O rosto de Jesus resplandece como o sol, suas vestes são brancas como a luz, a nuvem também é luminosa. Os discípulos, diante de tão intensa luminosidade, caem com o rosto no chão, assustados, e necessitam do “toque e da palavra” de Jesus para se levantarem e superarem o susto. Contudo, após esta experiência que mostrou a identidade de Jesus, os discípulos, “levantando seus olhos não viram ninguém a não ser ele, Jesus só”. Na realidade, é este “Jesus só” que está a caminho de Jerusalém, que eles devem encarar, escutar e seguir.
Tal como os discípulos, também nós devemos ser testemunhas da ressurreição de Jesus, enfrentando o mesmo caminho do Filho, que, passando pela cruz, leva à glória os filhos de Deus. A partir desse momento, o Evangelho não é só Palavra a ser ouvida, mas também caminho a ser percorrido. Muitas vezes, no meio da correria do dia-a-dia, também nós necessitamos do “toque e da palavra” de Jesus para superarmos os nossos medos, receios e combatermos o sofrimento, a nossa debilidade humana e os nossos erros, através do encontro diário com o Senhor, da leitura bíblica, meditação, contemplação do Senhor e oração, só aí seremos também capazes de partilhar a experiência da transfiguração, tal como Pedro, Tiago e João.
Silêncio
Cântico – Teu olhar nos seduz
1.Queremos ver-te na luz de cada manhã,
No rosto da Terra, na cor de cada espaço.
Queremos que sejas promessa do amanhã,
Sentir a vida, na força do teu abraço.
Queremos acolher-te em cada homem irmão,
Viver em gestos de profetas da jornada.
Queremos saber dar-te o nosso coração,
Fazer de Ti o caminho, cais e a morada.
Queremos ver-te Jesus,
Teu olhar nos seduz
Amar é dar a vida
E é cumpri-la em Ti!
Queremos ver-te Jesus,
Tu és a nossa luz.
Viver é doar o amor à terra
Só por ti!
2.Queremos escutar a tua voz neste momento
Só por Ti, nós aprendemos a renascer.
Queremos dizer-Te que o nosso sentimento
É partir, perder o mundo e não Te perder.
Queremos amar-Te no fogo do amanhecer,
Lavrar em Tua cruz uma nova humanidade.
Queremos ser trigo que a terra há-de colher,
Cumprir a Tua palavra no amor e na verdade.
Preces
1- Para que nos abramos à graça de Deus que acompanha nossos passos.
Oremos.
Todos - Ajudai-nos, Senhor, a crer e a não temer.
2- Para que a vida diária de cada cristão seja para os outros, lugar de encontro com os irmãos. Oremos.
Todos - Ajudai-nos, Senhor, a crer e a não temer.
3- Para que com a dificuldade aprendamos a olhar o mundo a partir de Deus Pai e de nosso Senhor Jesus Cristo e nos abramos à sua acção salvífica. Oremos
Todos - Ajudai-nos, Senhor, a crer e a não temer.
4- Pelos que se reúnem ao domingo, para que dêem testemunho de Cristo, sendo sal da terra e luz do mundo. Oremos.
Todos - Ajudai-nos, Senhor, a crer e a não temer.
5- Por todos os cristãos aqui reunidos, para que se deixem transfigurar e sejam sinal do rosto luminoso de Deus. Oremos.
Todos - Ajudai-nos, Senhor, a crer e a não temer.
Silêncio
Pai Nosso (cantado)
Cântico Final – Tu, Vem e Segue-me
1.Deixa que o mundo siga a sua aventura,
Deixa que o homem retorne à sua casa,
Deixa que a gente se entregue à sua riqueza
Mas tu, tu vem e segue-me
Tu vem e segue-me.
*E serás luz para os homens
E serás como sal da terra
No mundo deserto abrirás
Uma nova estrada (bis*)
E por essa estrada vai, vai
E não olhes atrás, vai.
2.Deixa que o barco erga as velas ao vento,
Deixa que encontre o afecto
Quem está preso a si,
Deixa que das árvores caiam os frutos maduros
Mas tu, tu vem e segue-me
O Grupo de Jovens organiza um conjunto de orações que decorrem todas as segundas-feiras durante a Quaresma. Esta iniciativa tem como objectivo proporcionar a toda a comunidade e, não só, uma verdadeira preparação interior para a Ressurreição do Senhor. Em conjunto, como um só coração renovado podemos todos caminhar para junto de Ti, Senhor.
E vamos vivendo este amor que dizemos verdadeiro assim… descontraidamente, sem compromisso, sem cultivar o carinho, sem cuidar!! Se somos assim com Deus que nos ama verdadeiramente e só quer o melhor para nós, questiono-me como somos para as pessoas que nos rodeiam? Como nos relacionamos com elas? Também temos uma relação de amar na qual não nos comprometemos verdadeiramente?
Como é a nossa relação com Deus?
“A minha relação com Deus é amigável; acho que Deus está algumas vezes em primeiro lugar na minha vida, mas se calhar não está as suficientes.” (Beatriz, 15 anos) Muitos de nós concluímos que a nossa relação com Deus é amigável…é fácil Ele está sempre connosco… é o Guardião… não dorme, nem repousa! Deus ama-nos com os nossos defeitos e qualidades. Muitas vezes é dito na sociedade que os jovens de hoje não têm consciência dos seus actos… mas o curioso é que se vê que os jovens admitem que deviam ter uma relação diferente com Deus, mas nem sempre o conseguem… Se calhar é a sociedade actual que nos cria barreiras, aliciando-nos com tantas atracções diferentes…
Sobra-nos tempo para falar com Deus? Temos nós a coragem de guardar um pouco dos nossos dias para Ele?
“Eu não rezo porque me esqueço, mas quando me lembro rezo e peço um pouco a Deus, que me ajude.” (Margarida, 15 anos)
“Costumava rezar à noite, quando me lembrava, mas infelizmente, não me tenho lembrado de rezar. Costumava falar com Deus como se fosse um amigo, ou seja, sem formalidades nem cerimónias.” (Beatriz, 15 anos)
“Geralmente não rezo, só na catequese e na missa; não costumo rezar, pois esqueço-me.” (Rita, 15 anos)
Ao nos questionarmos porque nos esquecemos às vezes de Deus, de falar com Ele… vimos que muitas vezes é porque temos mil e uma coisas por fazer, e que muitas vezes tudo o que fazemos é para agradar os outros e não a nós mesmos. Muitas vezes vivemos a nossa vida em função do que os outros querem e esquecemos a nossa verdadeira felicidade. Acabamos por só a viver em pequenos momentos, “ as alturas em que me sinto mais perto de Deus é quando vou à catequese e à missa…quando estou lá sinto-me perto de Deus, sinto-me feliz.”(Margarida, 15 anos) Porque é que não temos coragem de alimentar esta felicidade?
Será que temos coragem de dizer aos outros que amamos Deus?
“Admito que vou à missa e à catequese. Sei que por vezes o amor a Deus pode ser criticado, pois as pessoas não compreendem e não acreditam em Deus, por isso criticam.” (Rita, 15 anos)
Todos dizemos perante os outros que amamos a Deus, mas ao pensarmos nisto questionámos se estaríamos a ser verdadeiros connosco próprios?? Porque amar significa compromisso, doação e nós sabemos que muitas vezes quebramos esse amor com Deus. Se rompemos esse amor como podemos dizer aos outros que O amamos verdadeiramente?
É difícil amar a Deus verdadeiramente… mas ninguém nos disse que era fácil…o que sabemos é que esse amor, o amor de Deus, nos deixa felizes. Esse amor seduz-nos a cada momento, é mais forte do que todas as outras coisas que nos atraem momentaneamente. Nós sabemos que queremos ser seduzidos, por isso é que temos a humildade de reconhecer que nem sempre Te amamos verdadeiramente. Mas não conseguimos viver sem Ti, Tu nos fascinas e apesar de às vezes parecer que lutamos contra Ti, Tu vences e com a Tua palavra ajudas-nos a viver e a caminhar para Ti … passo a passo…!!
Senhor tu me examinas e me conheces,
quando me sento e me levanto,
Tu me conheces, Tu me conheces.
De longe penetras os meus pensamentos,
distingues o meu caminho e o meu descanso,
Tu me conheces, Tu me conheces.
Tu me conheces, Tu me conheces,
Tu me conheces.
Onde irei longe do teu alento,
onde fugirei da tua presença,
Tu me conheces, Tu me conheces.
Se digo que me sobra a treva
o escuro para Ti é claro como o dia,
Tu me conheces, Tu me conheces.
Tu me conheces, Tu me conheces.
Quando no oculto me ias formando,
os teus olhos já viam as minhas acções,
Tu me conheces, Tu me conheces.
Uma noite tive um sonho...
Sonhei que andava a passear na praia com o Senhor, e, no firmamento, passavam cenas da minha vida. Após cada cena que passava, percebi que ficavam dois pares de pegadas na areia: umas as minhas e as outras eram do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso aborreceu-me deveras e perguntei então ao meu Senhor:
- Senhor: Tu disseste-me que, uma vez que resolvi seguir-Te, Tu andarias sempre comigo, em todos os caminhos. Contudo, notei que durante as maiores tribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque é que, nas horas em que eu mais precisava de Ti, Tu me deixaste sozinha.
O Senhor respondeu-me:
- Minha querida filha, jamais te deixaria nas horas de prova e de sofrimento. Quando viste na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exactamente nesses momentos que eu andei contigo ao colo.
Um homem idoso adoeceu gravemente e ficou internado no hospital. Um dia o seu pároco foi visitá-lo.
Assim que entrou no quarto do doente, reparou numa cadeira vazia junto ao leito do doente. Esta estava numa posição estranha e muito perto da cabeceira do idoso.
O Sacerdote olhou para a cadeira e perguntou ao homem para que servia.
O doente respondeu-lhe:
- Imagino que Jesus está sentado nesta cadeira. Antes de chegar, estava a falar com ele. Um amigo disse-me que rezar é falar com Jesus, que está ao nosso lado e nunca nos abandona. Ele é como o bom pastor e eu sou a sua ovelha.
Alguns dias depois, a filha do idoso foi ter com o pároco para lhe dizer que o seu pai tinha morrido…
- Deixei-o sozinho durante uma hora. Quando entrei no seu quarto, encontrei-o sem vida, com a cabeça apoiada na cadeira vazia, que queria sempre ao lado da sua cabeceira.
Dá que pensar, não dá?
Ser Jovem!
Há quem diga que é a melhor fase das nossas vidas, em que ainda não sentimos o peso da responsabilidade. Será????
Ser jovem não é propriamente fácil ou talvez para uns seja mas para outros não.
E ser jovem Cristão? Será igualmente fácil?
Não creio que o seja na sociedade em que vivemos, em que as crenças e valores familiares vão escasseando de dia para dia, apenas com uma desculpa: “Os tempos já não são o que eram!”
Será esta a melhor desculpa ou será que a ignorância e os desejos materiais invadiram a mente dos homens?
Penso que sim… cada vez menos jovens tendem a procurar o verdadeiro significado da palavra Deus. Pensam que a felicidade é um aglomerado de coisas momentâneas, vícios, desejos, delírios, enquanto que a felicidade que realmente procuram só se encontra em Deus, a Felicidade Eterna.
Cada vez mais as suas vidas são preenchidas com distracções que os fazem oscilar no que é ou não melhor para os mesmos. Assim vão percorrendo caminhos apodrecidos com a cegueira de correr riscos, riscos esses que os fazem morrer lentamente por dentro.
Um jovem cristão será que tem o mesmo horizonte que os demais? Não creio…
Estes apesar de todas as dificuldades com que muitas vezes são confrontados, reconhecem-se por serem especiais, por agirem de forma diferente, por apresentarem um grande sorriso nos lábios inconfundível, tudo isto porque vivem e sentem o Amor de alguém que os ama acima de todas as coisas.
No entanto também esmorecem com o facto de quererem conciliar tudo nas suas vidas e nem sempre o conseguirem, estando divididos entre o que querem fazer e o que gostam.
No fim de tudo, o que os sustenta é a Grandiosidade de Deus.
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